O Amor que se Esfria

Todos nós precisamos de amor e precisamos amar. Mas será que conhecemos o que é amor?

O mundo hoje não sabe o que é isso... o amor está se esfriando... e no lugar do verdadeiro amor surgem outros amores que não satisfazem nunca a carência do homem.

Veja nesta Dinâmica Palavra que todos nós precisamos conhecer o verdadeiro amor, antes que nosso coração vire uma pedra de gelo.

Objetivos

• Despertar a atenção da igreja com a Dinâmica dos Corações;

• Explicar a todos que o amor está se esfriando e que assim vão surgindo novos “amores”;

• Mostrar alguns exemplos mais contemporâneos destes amores – relacionados com os corações mostrados na dinâmica;

• Conhecer mais sobre o amor de Deus, que só pode ser vivido por quem se desfaz de si mesmo;

• Desafiar a igreja a mortificar o “EU” pecaminoso, enganoso e orgulhoso, para que Deus cresça e prevaleça.

Hora de despertar

Dinâmica dos Corações

Preparar antecipada mente 07 tipos diferentes de corações:

• 01 coração feito de gelo;

• 01 coração de plástico;

• 01 coração feito com um pedaço de carne;

• 01 coração de slime ou massinha de modelar;

• 01 coração de pelúcia;

• 01 coração invisível;

• 01 pessoa que vai representar o coração que abraça;

Arrume 7 cadeiras e coloque na frente do grupo, arrumadas lado a lado;.

Separe também 07 vendas para os olhos.

Escolha 08 voluntários para participar da dinâmica (sendo que o que for representar o coração que abraça deverá ser escolhido previamente e saber como vai participar).

Você vai pedir a 7 voluntários que se sentem nas cadeiras.

Antes de colocar as vendas nos olhos deles, explique:

“Hoje nós vamos falar sobre “ter um coração segundo o coração de Deus” então cada um de vocês vai receber em suas mãos um coração diferente. Você pode senti-lo, apertá-lo, sentir o cheiro, enfim, interagir com este coração que você vai receber, porém, você vai recebe-los de olhos vendados.

Coloque a venda nos olhos de cada um dos 7 voluntários.

Vá entregando os corações, na ordem que estão acima. Um coração para cada participante. E estimule-os a sentir este coração. Ele é bom ou ruim?

Para a pessoa que ficar com o coração invisível, você vai apenas dizer: “estou colocando o coração na sua mão” e se a pessoa perguntar: “mas não tem nada na minha mão...??!!”. Você responde: “tem sim, sinta ela aí na sua mão...”

A pessoa que ficar com último coração, que é o coração que abraça, vai receber um abraço do 8º voluntário que ficará abraçando a pessoa durante o tempo todo da dinâmica.

Depois de 1 ou 2 minutos, tire a venda dos olhos de todos.

Faça uma pequena entrevista com cada um para que eles compartilhem o que acharam do coração que estava em suas mãos.

Preste muita atenção em tudo que cada um falou e use os comentários durante o desenvolvimento da palavra.

Agradeça a participação de todos e peça que voltem aos seus lugares.

Conexão

Eu vou falar com vocês sobre amor.

Cada coração deste que vocês seguraram simboliza um amor diferente.

A palavra de Deus diz que nos últimos tempos “o amor de muitos se esfriará” (Mt 24:12).

Estamos vivendo na geração do “amor que se esfria” e a cada dia ele se esfria mais. Por isso, precisamos lutar contra esse resfriamento todos os dias.

Todo ser humano precisa de amor. De algum jeito precisamos amar e ser amados.

Por isso, temos uma sociedade que acha que ama muito, mas está totalmente carente de amor. Nossa sociedade está em depressão, em suicídio e doente.

E nesta necessidade de sermos amados, mas com o amor se esfriando, vamos encontrando outras formas de amar, diferentes do que Deus planejou para nós e longe do que significa o amor de Deus.

II Timóteo 3:1; 4b – “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus...”

Dentre tantas coisas ruins que acontecerão nos últimos dias, eu destaco aqui este último evento: o amor ao “EU”.

Mateus 22:39 – “E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo.”

Veja que neste mandamento Jesus não pede para você amar a si mesmo. O amor próprio já está implícito aqui – ele é um fato – não uma ordem. Porque todo ser humano ama a si mesmo. Mas neste mandamento Jesus coloca o próximo no mesmo patamar de sentimentos que tenho por mim mesmo.

(Segure o coração gelado).

Este amor pelo EU leva ao egoísmo, onde EU sou a minha prioridade, na frente do meu irmão ou da minha família. Este amor é o que mais demonstra a frieza dos nossos corações.

Temos a sensação de que estamos amando, mas na verdade estamos pecando, confundindo o amor genuíno com outros sentimentos. O “amor que se esfria” gera outros falsos “amores” que eu vou descrever a seguir.

Dinâmica Palavra

AMOR ÀS COISAS (coração de plástico) – você passa a amar o que você possui, valoriza mais os seus bens, riquezas e trabalho do que a família e as pessoas. Não consegue enxergar a necessidade do outro. Você não ama ao próximo.

AMOR AO CORPO (coração de carne) – o seu corpo não é mais templo do espírito, mas se transformou no seu próprio altar. Você mesmo é o seu Deus. E este amor não é amor próprio mais. É um desejo insaciável de ser algo que você não é.

Todas as cirurgias, remédios, cosméticos e intervenções estéticas ainda não serão suficientes e poderão te levar à morte. Você não se ama.

AMOR LIVRE (coração de slime) – você ama e se apaixona por uma pessoa do mesmo sexo que o seu. E isso lhe parece algo até mesmo superior e nobre, afinal, você consegue amar mais, com maior variedade.

Na nossa sociedade atual, esse amor evolui cada dia mais para todo e qualquer tipo de amor. Como esse slime, você pode ter a forma que quiser, até mesmo criar o seu próprio gênero. Você é livre para amar.

Não confunda amor com luxúria. O prazer que o pecado lhe proporciona te faz acreditar que você está amando, mas na verdade você está entrando em um vício. Priorizando o seu EU, você prioriza também os prazeres que o pecado te dá.

AMOR PET (coração de pelúcia) – muitos estão trocando o amor dos filhos pelo amor dos cães e pets. Cada dia mais cresce a oferta de produtos e serviços para atender aos cuidados dos bichinhos. Praticamente tudo que existe para uma criança já existe para o pet.

Então, preste atenção na intensidade deste sentimento que você tem pelo seu animal. Será que está ultrapassando o amor que você pelos seres humanos?

Se para você é mais fácil amar um cachorro do que o seu marido, então o amor está se esfriando em você.

Jesus nos chama para ganhar almas, cuidar de vidas. Realmente pessoas são muito mais difíceis de se lidar, nos decepcionam, nos questionam e nos traem, mas pessoas fazem parte dos planos de Deus, cães e gatos, não.

Fonte da imagem: Reprodução/24h

“A britânica Emily Mabou se casou com seu cachorro aos 29 anos e explicou que a escolha foi feita porque o animal era muito parecido com seu pai. “Por muito tempo eu vim rezando por um parceiro de vida que tivesse todas as qualidades de meu pai. Meu pai era gentil, fiel e leal à minha mãe, e ele nunca a deixou triste”.

Segundo ela, seu cachorro é fiel e a trata com muito respeito. A família de Emily boicotou o casamento e disse que a moça estava fora de si. Por outro lado, o padre que realizou a cerimônia pediu a seus fiéis que não zombassem de Emily e que ficassem ao lado dela e felizes por ela.”

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/comportamento/40219-ate-que-a-morte-os-separe-estas-7-pessoas-se-casaram-com-animais.htm

Será este o futuro da nossa sociedade sem o amor de Deus?

AMOR PELO MILAGRE (coração invisível) – O amor a Deus também está se esfriando. Nas igrejas, as pessoas amam muito mais os milagres e as bênçãos do que o Dono da Bênção. Como o filho pródigo, querem a herança, mas não querem o relacionamento com o Pai. Querem receber de Deus mas não sabem adorar a Deus.

Sera´que você ama a Deus?

CONHECENDO O AMOR DE DEUS (o coração que abraça) - A única forma de não deixar o seu coração esfriar de vez é conhecendo o amor de Deus. Um amor que nos abraça, sonda o coração e nos corrige.

I João 4:19-21 – Se o amor não se esfria em nós é porque “Ele nos amou primeiro” e em contrapartida nós o amamos.

Mas essa busca deve ser constante em nossas vidas.

“O amor de Deus é a fonte verdadeira. E entrega-se a si mesmo.

Quando Jesus convida Seus discípulos a negarem a si próprios e a tomarem sobre si o Seu jugo e a Sua cruz, Ele os conclama a um amor que doa a si mesmo, não a um amor que satisfaz a si mesmo.

Jesus convida os Seus para um relacionamento de amor com Ele e de uma para com o outro.

A ênfase está na comunhão, na frutificação e na prontidão para ser rejeitado pelo mundo ao ponto de sofrer e segui-lo até a cruz.

O foco do amor na Bíblia é para cima e para fora ao invés de ser para dentro.

Embora o amor de Deus possa incluir sentimentos e emoções, ele é essencialmente uma ação determinada pela vontade para a glória de Deus e para o bem dos outros.

Todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus.”

Trechos do livro: amantes de si mesmos, de Martin e Deidre Bogan e Dave Hunt

A MORTE DO “EU”

Não existe um mandamento para “amar o eu” e sim para aniquilar o “eu” pcaminoso.

Lucas 9:23-25 – Jesus dizia a todos: "Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome diariamente a sua cruz e siga-me.

Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a vida por minha causa, este a salvará.

Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, e perder-se ou destruir a si mesmo?”

Romanos 6:1-11 – mortos para o pecado e vivos para Deus.

“De forma muito sutil, o ego vai tomando o primeiro lugar e, assim a atitude de se fazer o que agrada e que seja para sua própria conveniência. O amor dos outros só é praticado se for conveniente.”

“E os cristãos, ao invés de resistirem às seduções do mundo, estão se submetendo à cultura do mundo. Não somente não resitem à gigantesca onda do egocentrismo; como estão na crista da onda da auto-estima, da auto-aceitação e do amor-próprio. Na área do ego, difilcilemnte se pode perceber a diferença entre o cristão e o não-cristão.”

Trechos do livro: amantes de si mesmos, de Martin e Deidre Bogan e Dave Hunt

O Jejum também é uma forma de negar o seu eu e a sua vontade (Salmos 35:13).

Deus pode nos quebrar e nos fazer de novo, como o barro nas mãos do oleiro, se nosso “eu” estiver acima da vontade de Deus (Jeremias 18:1-6 / Isaías 64:8).

Mas quando o seu EU deveria morrer, você o alimenta todos os dias. E quanto mais alimentado, mais longe da vontade de Deus você fica. Afinal, o que prevalece é a sua vontade própria.

Deus nos mostra que na natureza humana existe muito pecado, o nosso coração é enganoso e que o nosso “EU” precisa a cada dia diminuir para Ele crescer. Todo o nosso ser deve estar comprometido para amar e, portanto, agradar a Deus.

Essa é a caminhada diária do cristão. Despojar-se do velho homem é o equivalente a negar-se a si mesmo, e revestir-se do novo homem envolve tomar a sua cruz e seguir a Cristo.

Desafio

Todos nós já tivemos, temos ou vamos ter, nem que seja um pouco deste “amor que se esfria” porque essa é a realidade da nossa geração. Aprendemos o significado errado de amor com nossos pais e podemos estar conhecendo o amor errado até mesmo dentro de nossas igrejas...

O “amor que se esfria” é como uma epidemia que atinge todos os níveis da sociedade, raça e cultura. È um sinal do final dos tempos.

Portanto, hoje o nosso desafio é conhecer o amor de Deus e nos desfazer de nós mesmos. Não podemos deixar espaço no nosso coração para o pecado nem para o engano.

O coração de Deus é o coração que nos abraça e nos convence do mal, nos quebra e faz de novo e isso é algo constante em nossas vidas.

Durante uma semana, ao acordar, você vai se olhar no espelho e dizer:

“Subsista, EU, diminua!

Se desfaça para Deus te moldar!

Morra para o pecado e viva para Deus!”